terça-feira, 30 de setembro de 2008

Byron Bay

Finalmente fomos para Byron Bay! Estavámos na nóia de viajar, desde que chegamos aqui só estudamos e trabalhamos, só tínhamos visto a praia no primeiro fim de semana quando fomos para Surfers Paradise. Estáva muito difícil consiliar meus dias de folga com os da Karina. Fomos na agência meio as pressas um dia antes de ir, reservamos o backpacker, porque ficamos 2 dias em Byron e compramos a passagem. MC, um amigo brasileiro nosso foi com a gente. Tudo certo, a semana inteira mó sol. Acordamos quarta feira de manhã... puta tempo nublado! Merda! Chegamos em Byron numa friaca tensa. O Backpacker era bem louco, o único com entrada para praia, depois de cruzar a linha de trem, claro. Depois de fumar um cigarrinho na praia fomos dar um role na city, muito charmoza por sinal. Apezar do frio e do mau humor de nós três o dia terminou muito bem com uma baladinha no Albergue com uma apresentação com malabares de fogo, seguida por outra baladinha em um Pub. Para a nossa felicidade a quinta feira acordou ensolarada e pudemos aproveitar a manhã inteira na praia. Mais uma vez o mar me inpressionou, verde no começo e azul mais no fundo, totalmente transparente e... frio pra caralho. Nesse dia não estava rolando umas ondas muito grandes, mas as que rolaram eram perfeitas, pareciam que todas formavam tubos. Depois fomos fazer o passeio de turista até o farol, que fica em uma montanha aonde pode se ver toda a cidade, vista tensa. Disseram que pode se ver baleias e golfinhos... não vimos. No final a trip foi bem louca, a cidade se mostrou muito bonita iluminada pelo sol, só senti falta daquela brejinha gelada com o pé na areia!











quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Aprendendo....

A vontade de ir sempre esteve dentro de mim, demorou, mas finalmente eu consegui realizar o meu sonho, melhor ainda consegui convencer o Gui a vir comigo, com certeza essa viagem não seria nada sem ele ao meu lado.

É engraçado como uma experiência como esta nos ensina tanto, a cada dia me sinto mais confiante, o ser humano se adapta em qualquer situaçao, este é um dos grandes apredindizados, somos maleáveis, ajustáveis .

Estar longe não é apenas uma luta para se adaptar a um lugar diferente, mas meu chefe me disse outro dia uma coisa que me fez pensar muito. –Karina por mais que vc fale inglês, ele sempre vai ser a sua segunda língua. Em poucas palavras ele conseguiu descrever a minha angústia de achar expressões que não se podem traduzir, no final compreendi que a língua não é somente um conjunto palavras e sim um modo de se pensar, o jeito que penso em português e o jeito que quero falar nunca vai ser traduzido para o inglês. Por este mesmo motivo é apenas possível verdadeiramente aprender uma língua se vc mora no lugar de sua origem.

Ja morei nos EUA e posso dizer que o inglês usado lá e o daqui na Australia não é o mesmo, não pelo motivo de alguma slang não ser a mesma, mas por que o modo de falar e se expressar são completamente diferentes. É isso que me dá tesão em uma viagem, gostaria de poder morar em mais países e entender um pouco mais de cada jeito de se pensar.

domingo, 14 de setembro de 2008

cotidiano

Todo dia ela faz tudo sempre igual, me acorda ás 6 h da manhã....

Depois de algum tempo volto a escrever.... fiquei muito tempo pensando que não tinha nenhuma novidade, a vida aqui entrou em uma rotina. A última vez que escrevi estava falando do meu novo emprego, posso dizer que agora já não e tão novo assim. Trabalho aproximadamente 40h por semana. Isso quer dizer que todos os dias após a escola ia direto para o trabalho, voltava umas 10 da noite e preparava a comida para o almoço do dia seguinte, fumava um cigarrinho, as vezes uma brejinha e começava tudo de novo no outro dia.

Agora porém existe uma pequena diferenca, estou de férias da escola, todo o resto continua bem parecido, mas de segunda feira eu e o Gui vamos a noite em um reggae, que é uma balada bem brasileira, acho que o único lugar por aqui que a gente pode beber na rua e fumar... a galera bem alternativa me lembra muito de algumas baladinhas por aí.

Eu e o Gui estamos tentando conseguir um visto diferente chamado Defacto Visa, a gente tem que provar que temos um relacionamento de mais de 1 ano e estável, com isso só um de nos precisa estudar, o que representa uma economia de mais de 3 mil dólares. Claro que eu vou continuar estudando enquanto o Sr. Guilherme vai poder curtir a vida!!!!! Felizmente achei um curso que é apenas uma vez por semana, o que facilita a vida de qualquer pessoa que trabalha bastante.

Meu trabalho está consumindo praticamente toda a minha energia e ainda não consegui fazer o que realmente quero, pois ainda estou fazendo pizzas!!! Tudo bem que é uma pizza diferenciada e tal, tem até pizza de pato, mas quero ir para a parte da cozinha quente. Sei que a gente tem que mostrar muito trabalho para conseguir o que realmente quer, por isso nestes últimos meses me dediquei bastante ao trabalho e já pedi para o meu chefe a transferência, mas por enquanto ainda continuo no mesmo lugar o que me faz querer mudar de emprego. O grande dilema é como abandonar um trabalho que dá uma grana legal, para se aventurar em um que provavelmente não vou fazer tantas horas!!! O que devo querer agora, dinheiro para viajar ou experiência no meu curriculo??